Esta sessão temática busca, a partir de um olhar retrospectivo, realizar um balanço dos últimos anos de consolidação das Olimpíadas e Feiras Científicas no Brasil, uma vez que é possível verificar a recente ampliação de editais e linhas de financiamentos específicas, no âmbito dos órgãos de fomento, voltados para tais programas.
A formação de qualidade de profissionais da saúde para a melhoria da qualidade de vida, (que constitui um dos subitens do objetivo 3 – “Assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para todos, em todas as idades”- da Agenda 2030) só pode ser efetivada se iniciada na educação básica, isto é, se jovens estudantes projetam uma trajetória na pesquisa científica desde cedo.
Assim, pensarmos hoje educação de qualidade (ODS 4), que contemple as questões da ciência e tecnologia é também levar em consideração as questões urgentes de saúde e ambiente dos países em desenvolvimento. E, fundamentalmente, reduzir desigualdades (ODS 10) e promover modos de consumo responsáveis e sustentados (ODS 12).
Nesse contexto, a Fundação Oswaldo Cruz inicia, em 2001, o programa Olimpíada Brasileira de Saúde e Meio Ambiente, voltado para a educação básica e valorização do trabalho docente.
Compreendendo o potencial de programas como este e de ações articuladas de incentivo ao desenvolvimento da ciência e tecnologia no país, torna-se essencial a reflexão sobre o cenário atual da América Latina e Caribe, explorando as diferentes experiências locais, na expectativa de traçarmos linhas de ação conjuntas.
